Desafios maternos: como têm sido as horas das refeições de seu pequeno?

Você já passou ou passa dificuldade na hora das refeições em casa? Esse momento vem acompanhado de sentimentos de frustração, ansiedade e desconforto porque você acredita que seu filho poderia comer melhor. Saiba que você não está sozinha nessa. A dificuldade alimentar esta cada vez mais presente na mesa das famílias brasileiras.

Você sabia que essa dificuldade pode estar ligada a diversos processos do desenvolvimento infantil? Alguns deles podem ser uma questão de tempo até que a criança adquira a habilidade necessária para comer, por outro lado muitas vezes é necessária a intervenção de um profissional capacitado para que isso ocorra.

Ao contrário do que achamos, o comer não é intuitivo, esse processo precisa ser aprendido, geralmente ele se inicia na fase de introdução alimentar, porém alguns bebês já podem apresentar uma dificuldade maior nesta fase.

Antes dos 2 anos não podemos dizer que as crianças possuem dificuldade alimentar pois ainda estão na fase de aprendizado, consideramos ainda na introdução alimentar, porém alguns pequenos podem possuir uma sensibilidade oral maior do que o normal.

Se você tem um bebê em casa que quase não leva brinquedos até a boca, que tem muito reflexo de GAG durante as refeições, aceita uma quantidade mínima de alimentos ou ainda, parece que ele fica sugando o alimento quando você oferece, um acompanhamento com uma fonoaudiologa capacitada para avaliar as funções orais pode ser bem útil.

Caso já tenha passado desta idade algumas outras causas também podem estar envolvidas, mas acredite, se essa dificuldade já tem mais de 30 dias na sua casa, não é só uma fase, e não irá passar sozinha.  

Uma boa investigação com uma nutricionista capacitada poderá direcionar melhor vocês na busca de tranquilidade na hora das refeições, pois ela saberá direcionar entre os principais pilares que envolvem a dificuldade alimentar.

Conheça aqui o que pode causar dificuldade para a criança se alimentar:

CAUSAS MECÂNICAS – Geralmente ligadas a um frênulo lingual curto (não identificado na fase de amamentação),  arcada dentária pequena dificultando a mastigação ou estreitamento de esôfago dificultando a deglutição são alguns exemplos;

CAUSAS ORGÂNICAS – Podem estar associadas com refluxo, alergias alimentares não indentificadas ou ainda dores e desconfortos abdominais;

CAUSAS SENSORIAIS – A percepção do seu filho quanto ao visual, ao cheiro e/ou a textura do alimento podem estar distorcidas, e você nem sempre vai perceber isso, essas sensações podem fazer com que ele realmente não consgia nem chegar perto de determinado alimento.

Depois de descartadas todas as causas anteriores, temos que levar em consideração, as causas comportamentais, que algumas vezes são negligenciadas como sendo frescura, ou excesso de zelo da sua parte, mas acredite, não são.

CAUSAS COMPORTAMENTAIS – elas podem existir devido a um trauma que seu filho passou, como por exemplo, ele pode ter ligado um mal-estar com algum alimento, alguma situação na escola ou algum cuidador pode tê-lo forçado a comer, ou ainda, ele pode ter passado mal com algum alimento e ter desenvolvido o que chamamos de noefobia alimentar (medo do novo – medo de comer algo novo) fazendo com que ele não queira provar nada diferente do que ele já está acostumado. Nestes casos o aompanhamento com uma psicóloga pode ser essencial.

Fato é que seja qual for a causa da dificuldade alimentar das crianças, algo precisa ser feito. Se para você (para o seu coração) essa situação não está tranquila, ouça, busque ajuda, pois, independente de qual for a causa, a orientação de um profissional te direcionará para que você siga um caminho com confiança e segurança.

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