A parte mais difícil já foi, e agora? Mas será mesmo que a parte mais árdua acabou? Será que definir para onde ir e por onde começar já traça o destino final com sucesso? Olha, infelizmente venho trazer uma notícia triste: empreender demanda que tracemos novas rotas diariamente, pois os cenários estão sempre mudando e mudando e por aí vamos.
Costumo dizer que empreender é como um mar, às vezes calmo, às vezes astuto, e o segredo é estar sempre com a rota a sua vista e preparado para o que vier. E nessa grande loucura, nós, jovens empreendedores, temos um fardo diferente dos marinheiros com mais anos de navio: A FALTA DE RELEVÂNCIA E CREDIBILIDADE POR CAUSA DE NOSSA IDADE.
Sim, não importa quantos cursos, quantas formações e faculdades que possamos ter, sempre seremos reduzidos a nossa idade. Nosso sorriso alegre muitas vezes é relacionado a brincadeiras infantis, nossa agilidade com serviço malfeito, nossa busca por qualidade de vida às exigências desnecessárias.
Culturalmente falando, viemos de um país que valoriza a experiência prática, e quando confrontamos que nós jovens, muitas vezes, não temos tempo hábil para tal demanda, acabamos por sofrer grande resistência dos mais velhos em validarem nossas ideias e trabalho. Tudo isso pelo simples fato de não termos feito aquilo na mesma duração de tempo que uma pessoa que exerce tal ação há anos de sua vida.
Claro que, nada supera a habilidade e experiência, mas também o tempo exercendo determinada atividade não define sua maestria em executá-la, e sim, existem ótimos profissionais com anos de trabalho que construíram carreiras incríveis, mas tenho por mim que esse mérito vem da dedicação e empenho, mas não por causa de anos e anos fazendo a mesma coisa.
Somos a junção do velho e do novo, do antigo e do futuro e independentemente da idade que tenha, o que define a sua qualidade em fazer é seu empenho, dedicação e estudos aplicados, o tempo é um mero detalhe.